sábado, 23 de novembro de 2013

RE-THINK YOUR LIFE / RE-PENSA A TUA VIDA


Em tempo de influências astrológicas altamente transformadoras e sendo este um dia especialmente importante e intenso, um vídeo sugestivo:





Tem a coragem de seguir o teu coração e intuição,
de alguma forma eles já sabem aquilo em que te queres tornar.
Tudo o resto é secundário.




(Em breve voltarei a publicar este vídeo com a respectiva tradução)

domingo, 17 de novembro de 2013

UMA ESTRELA COMO PRENDA

"Hoje ofereço-te uma estrela.

Já te ofereci umas asas como prenda pelo teu compromisso com a tua alma. E hoje ofereço-te uma estrela como prenda pelo teu compromisso comigo.

Por teres respondido cada vez que te chamei. Mesmo quando ainda não sabias que era Eu. Só sabias que tinhas de ir, e ias, que tinhas de fazer, e fazias.

Em nome desse compromisso largaste tudo quando o que mais querias era manteres-te agarrada a tudo, foste terapeuta sem nunca teres querido ser terapeuta, escreveste, sem nunca teres querido escrever, viajaste sem nunca teres querido viajar, foste para Lisboa sem nunca teres querido ir para Lisboa, e voltaste para o Porto, sem nunca teres querido voltar.

Em nome desse compromisso enfrentaste todos os desafios. Mesmo aqueles que para ti implicavam a morte.

Em nome desse compromisso rendeste-te à tua alma. E se já a traíste por medo da morte, hoje não a trais nem que para isso tenhas de morrer.

Agora já és capaz de escolher por ti. Fazer por ti. Ir por ti. E por isso esta estrela. Que vai iluminar o teu caminho. A partir de hoje brilharás com a luz desta estrela. Emanarás a luz desta estrela.

Este é o meu agradecimento pelo teu amor por mim e por ti.
"

quinta-feira, 14 de novembro de 2013

"A MORTE: UM AMANHECER"

No último texto esqueci-me de contar um pormenor, que para mim foi bastante relevante.

Quando entrei no quarto da minha Mãe, naqueles momentos em que estavam a ultimar a remodelação, reparei que já não estavam lá os livros. A minha mãe gosta muito de ler e tinha muitos livros no quarto. E tinha ficado apenas um. Que estava na nova mesinha de cabeceira. "A Morte: um Amanhecer", de Elizabeth Kubler-Ross. Um livro que me foi oferecido há muitos anos pela minha amiga Manuela Ribeiro, que o tinha comprado no Brasil. Não sei se entretanto foi editado em Portugal, mas creio que não.

Por acaso (?) é dos livros mais importantes que li. De forma muito resumida, o livro é o resultado da pesquisa da autora, psiquiatra, sobre a vida após a morte. A sua conclusão é de que a morte é um processo idêntico ao do nascimento. Morre-se numa existência para se nascer numa outra.

E a mudança é isso. É uma morte e um renascimento.

Quando o meu filho estava internado, a mensagem com o título "Morte" do "Livro da Luz", da Alexandra, saiu-me três vezes. Por nenhuma das vezes, fiquei assustada. Sempre considerei que a mensagem era uma confirmação do grande processo de mudança que a doença estava a provocar. A mudança é uma morte, e a morte é uma mudança.


"Morte

Não tenhas medo da morte, meu filho, que tudo se resolve.

A morte é outra vida. A transformação plutónica entre o céu e a terra.

A transformação e a aprendizagem, o esforço e a convicção fazem parte da alma humana.

Cada dia que passa morres para o dia de ontem.

E nasces para o dia de amanhã.


Jesus
"

in
"O Livro da Luz" de Alexandra Solnado

terça-feira, 12 de novembro de 2013

Um novo quarto. Um novo Mundo.

Estava intrigada com o tema que me faria voltar a escrever. Porque, que eu saiba, e que me lembre, nunca estive tanto tempo sem escrever. E como não era por falta de tema, porque nestes dois últimos meses aconteceu tanta, tanta, coisa, cheguei ao ponto de me questionar sobre o que é que teria de acontecer para me fazer escrever. E aconteceram até coisas mais importantes, só que a de hoje talvez seja muito significativa.

Quando hoje cheguei a casa a minha Mãe tinha mudado o seu quarto. Um quarto que permanecia igual há 45 anos. Nem mais nem menos. Há tantos anos quantos tem esta casa. Eu já tinha feito inúmeras tentativas de convencer a minha Mãe a mudá-lo, mas nunca aceitou com o argumento de que continuava a gostar da decoração, que era intemporal, que as peças eram de muita qualidade e que continuavam bonitas, etc, etc. Ao longo do tempo já se tinham feito inúmeras obras e mudanças cá em casa, com excepção do quarto. Aliás já se tinham mudado todas as divisões, por mais do que uma vez. Os meus quartos e do meu filho já foram noutras divisões, as salas já foram escritórios e nem sei mais o quê, mas o dito quarto não mudava uma peça sequer. Nem as minhas tentativas de pelo menos mudar os móveis de lugar tinham resultado.

Desisti, por fim, e há muito tempo que nem sequer falava no assunto.

Só que, quando em Agosto voltei "para casa", fiz uma grande remodelação no meu quarto, ao ponto de a minha mãe comentar: "É a primeira vez que olho para o teu quarto e sinto que não estás de passagem." O meu entusiasmo com as remodelações e mudanças estendeu-se a todas as divisões. Senti que estava revolucionar a casa. Neste processo descobri que tinha muitas coisas guardadas minhas, de que nem sequer me lembrava e que eram coisas lindas, e que de alguma forma substituíam aquelas que se tinham perdido no regresso de Lisboa. Porque em Julho, a transportadora que ia trazer as minhas coisas de Lisboa para o Porto, perdeu-as. Apesar de ter sido uma perda, na altura não mexeu rigorosamente nada comigo. Não mexeu na altura e continuava a não mexer. Acho que porque nos últimos anos me fui desapegando das coisas e as constantes viagens ajudaram-me a cingir ao essencial. Ao ponto de concluir que não precisava da maior parte das coisas que tinha. E quando fiquei sem elas nem o coração se mexeu.

E hoje, não sei porquê, lembrei-me disso e pela primeira vez emocionei-me a pensar nas minhas coisas desaparecidas. Que eram coisas que tinham tanto de mim, da minha intimidade...que tocariam quem estivesse agora com elas...e quem estaria a mexer nas minhas coisas?...a usá-las?...a olhar para os meus quadros?...e esperei que fosse alguém que estivesse a precisar dessas coisas. Lembrei-me de uma história que a Alexandra uma vez contou, sobre um anel que tinha perdido no aeroporto, e Jesus lhe disse o tinha perdido porque havia alguém que precisava de receber um anel nesse dia.

E quando vinha a conduzir para casa, vinha a pensar precisamente sobre isso, com nostalgia, e considerando que se tinha ido uma parte de mim, Jesus, que já me tinha falado várias vezes no assunto das minhas coisas perdidas, disse-me que essas coisas desapareceram precisamente porque levaram uma parte de mim que eu precisava de deixar ir. Que fazia parte da minha mudança. E que ao largar essa parte de mim estava a criar espaço para nascer uma nova parte de mim. E que eu intuítivamente sabia disso. Tanto sabia, que tinha comentado com a Lena, enquanto embalava as coisas para as levar à transportadora, que sentia que não precisava de nada daquilo e que até era um favor de tudo desaparecesse. Quando desapareceu realmente, fiquei muito surpreendida. Como era possível ter mesmo acontecido? Quase que me forcei a sentir culpa pelo que tinha dito e a sentir pena de ter perdido, mas não. Não senti nada. E acabei satisfeita, por não estar apegada a nada daquilo, que era praticamente tudo o que eu tinha.

Cheguei a casa ainda nestas considerações, e percebi que vinha barulho de obras do quarto da minha Mãe. Até brinquei ao "Querido, mudei a casa", tapei os olhos e esperei que contassem até três. Estavam a Lila e o marido, ajudados pela minha Mãe, a pendurar as novas cortinas e a dar os últimos retoques, depois de terem mudado de móveis. Vi logo que a Lila foi o motor da mudança, mas a minha Mãe estava muito contente e satisfeita com o resultado.

E, pronto. Se a minha Mãe mudou agora o quarto, ao fim de 45 anos de apego e resistência, quer dizer que estamos no ponto em que tudo pode ser mudado. Tudo. Últimamente os planetas têm-se "posicionado" para nos ajudar a fazer as grandes mudanças. Os eclipses de Outubro e Novembro terminaram um ciclo de 19 anos de eclipses, dando-nos a oportunidade de encerrar ciclos e começar novos. É o tempo das grandes transformações.

E este quarto, embora seja só um quarto, simboliza muita coisa. E mostra que uma grande mudança já estava em andamento mas ainda não se tinha concretizado e que hoje foi o dia de se materializar.

E como esta, muitas outras. Um novo mundo está a começar. Uma nova vida. Um novo ciclo.

O que me espanta é que os meus novos começos estejam relacionados com o regresso a onde tudo começou...o regresso a casa.


PS: E entretanto estou a escrever pela primeira vez no meu novo computador... Outro "pequeno" sinal :)