quarta-feira, 28 de novembro de 2012

WHEN WE DANCE, de STING


Só porque é uma maravilha... e porque nada é por acaso...e até tem a guitarra...

Obrigada!


terça-feira, 27 de novembro de 2012

BELÉM E A EXPERIÊNCIA MAIS MÁGICA

Entrei no comboio de manhã com phones. Ao ver a água do rio e do mar senti-me logo a recuperar a alegria...ouvia a música, olhava a paisagem e sentia-me no Céu...e para que o sentisse literalmente senti seres de luz a virem-me buscar e levarem-me para cima. Eram vários e cuidavamm de mim. Jesus estava presente mas eram eles que cuidavam, como se estivessem a mimar-me, a abraçar-me. Jesus disse que eu tinha mesmo que passar pelo dia de ontem, por toda aquela tristeza da despedida, pela solidão que senti na viagem e quando cheguei a casa, porque a Lena e o Rui não estavam e parece que esta casa não se adequa muito a uma pessoa sozinha. E hoje Jesus disse: "Já chega." Que chegava de tristeza. E que tinha uma surpresa...que alguem estava ali a tocar para mim. E quando vi não coube em mim de emoção...Tive aquela sensação de que tudo vale a pena para depois se viver um momento destes. Senti-me completamente confortada mas incapaz de sair na estação de Oeiras. A minha energia estava noutro plano e tive alguma dificuldade em chegar ao destino. Entrei por uma porta por onde não costumo entrar e os primeiros a verem-me foram o Jorge, a Manuela e a Lurdes. Não nos víamos há quinze dias mas parecia que era há meses. A Manuela comentou a rir muito: "Tens uns phones como os dos putos! Só te faltam as calças rotas. Ai não te faltam nada porque tu tens umas calças todas rotas..." O Jorge sentou-me ao colo dele, e eu percebi que o Céu ainda estava a cuidar de mim. A dar todo o miminho de que eu ontem senti tanta falta.

E achei piada ao comentário da Manuela porque desde Setembro que Jesus me tem estado a falar da minha adolescência. A dizer que eu estou agora a viver a adolescência. A minha primeira reacção foi de alguma tristeza porque me pareceu sinónimo de imaturidade, de retrocesso. Mas Jesus explicou que não. Que eu não tinha vivido uma adolescência normal, porque tinha começado a namorar com 12 anos e tinha namorado e casado com a mesma pessoa, até aos 32 anos. Que nunca namorei, nem olhei, nem gostei, nem pensei em mais ninguém. Que não tinha namorado como as adolescentes namoram. Não tinha flirtado. Não tinha convivido despreocupadamente. Os meus amigos eram praticamente só os amigos comuns. Ou seja, até aos 32 anos não tive amigos que fossem só meus amigos. E que agora precisava de viver da forma que não vivi. Conhecer, conviver, namorar. Mas eu pensava que já vivia assim. "Não. Ainda pões muito peso nas coisas. Precisas de o fazer de uma forma leve, sem preconceitos. De viver o momento. Sem amanhã."

E saber isso tornou-me mais feliz. Muito mais feliz.

E ontem quando vinha no comboio perguntou-me: "Reparaste que ontem o jantar foi com as pessoas que conheceste na adolescência?" Sim, tinha reparado. Tive um jantar com onze amigos que conheci precisamente quando conheci o meu namorado, e mais tarde marido. Eram os amigos dele. Por isso, no jantar eu era a mais nova, como fui sempre. A mais nova desse grupo. E depois de muitos, muitos anos, reencontramo-nos num jantar o ano passado. E marcamos logo outro para este ano. "Reparaste que não tiveste tempo de perceber que entre os rapazes que conheceste naquela idade e com quem agora jantaste, uns gostavam de música como tu, outros gostavam de se rir como tu, outros são doces como tu?" Pois não tive tempo de perceber, porque era absurdamente fiel, ao ponto de não reparar em mais nada, nem ninguém.

"Por isso aos 32 anos tiveste de perder o chão. Tiveste de começar a viver. Passar por tudo o que te abrisse. E reparaste no encontro inesperado de sexta-feira? Como foi leve e divertido só porque abriste o coração?"

Sim, foi um encontro com a primeira paixão depois do divórcio e que me levou a fechar o coração. E agora já consigo ser amiga e desfrutar da companhia que aprecio tanto.

"Reapareceu para tu perceberes como estás diferente."

Ontem tencionava escrever isto tudo. E escrevi, de facto. Mas no fim perguntei se era para publicar e Jesus respondeu que não. Fiquei a aguardar. Às vezes tenho que escrever só para mim. Outras vezes esperar que algo mais aconteça para acrescentar ao texto.

E quando, ao fim da tarde de hoje Ele me disse para ir fazer uma caminhada até Belém, não relacionei com o texto. Até estive para desistir porque estava mal agasalhada, mas a indicação era tão forte que fui. Pensei, a brincar, que seria para comer um pastel de Belém. E por acaso fui à Vela Latina comer um. Já me estava a vir embora sem perceber o propósito de ter ido a Belém, quando ao passar pela Torre de Belém, recebi a indicação para parar. Fiquei ali uma meia hora, de pé, junto à Torre iluminada, mas não recebia informação nenhuma, tentava conectar, mas nada. Apercebi-me que dois rapazinhos que estavam perto, vestidos de cruzados, olhavam muito para mim. Deviam estar intrigados. Se bem que estavam como eu, ali de pé, a olhar para a Torre e para o rio.




Às tantas comecei a ficar gelada. Dirigi a minha intenção a Jesus, embora não o ouvisse ou sentisse a presença da energia d'Ele, e disse: Penso que a esta hora já seria suposto eu ter percebido o que me quer dizer ou mostrar. Como não consigo, vou embora porque estou gelada.

E comecei a caminhar. Ouvi-O dizer-me para parar e me voltar. Fiquei virada para a ponte e para o Cristo Rei. Ainda junto à Torre. Para me alinhar. Comecei a procurar o ponto que fizesse o alinhamento entre a minha casa e o Cristo Rei, como Ele tinha mostrado uma vez. Que não, que não era esse alinhamento. Para me sentar. O alinhamento era porque Ele estava a descer. Fechei os olhos para O percepcionar melhor. "Abre os olhos." Poça, que eu não estava a dar uma para a caixa...Vais-me ver de olhos abertos. E vi-O. E sentou-se num dos degraus em frente à Torre. "Vim para te ver dançar."

Não posso acreditar que me vai pedir para dançar aqui...Aqui não. Aqui não consigo.

"Estás com sorte porque já é noite e não está aqui ninguém."

Enchi-me de coragem e fui para o centro em frente aos degraus, como se estivesse frente a uma arquibancada.



Tinha os phones colocados e estava e o iPod estava a dar "If only, de Dave Matthews band".





Comecei a dançar e a descontrair. E pensava: já vi gente passar por tolinha por muito menos. Realmente não andavam muitas pessoas por ali a não ser os que estavam a fazer jogging. E eu fui descontraíndo cada vez mais. Já gostava imenso desta música mas não sabia que ia gostar tanto de a dançar.

"Como vês tratei até da iluminação."

Ah...pois, estava lua cheia. O sentido de humor é desconcertante. E ri-me, ri-me. E dancei, dancei, dancei.

"Sabes o que acontece quando danças?"

E mostrou-me como a minha energia se ampliava e a luz se intensificava. Como se iluminasse todo o lugar.

"Nestes momentos estás a trazer a energia lá de cima, cá para baixo. Quem projectou esta Torre também trouxe a energia lá de cima cá para baixo. Quem embarcou em navios de descoberta a partir desta Torre, também trouxe a energia lá de cima cá para baixo."

E eu continuava a dançar, a dançar. A música estava em repeat e eu estava deliciada a dançar, já completamnete descontraída. Já devia ter dançado a música umas cinco ou seis vezes. Às tantas vi que os rapazinhos vestidos de cruzados se aproximavam. Ai estes rapazinhos, não... Já há bocado me achavam maluca e eu estava quieta. Então agora...

Mas continuei a dançar até algo divertida, porque Jesus me estava a explicar que lhes fazia bem ver alguém vibrar pela descontracção, tão longe das regras e estigmas deles.

"Estás aproximar-te da descontracção própria da juventude. Uma descontracção com entusiasmo. Com alegria. E ao mesmo tempo tens o que os jovens não têm. Profundidade e maturidade. Já viveste onde vivem os peixes cegos, no mar mais profundo. Já passaste por experiências das mais dolorosas e pesadas. És uma pessoa profunda, madura e conectada. E agora a viver a juventude. Precisas de viver essa juventude sem preconceitos. Com a mente aberta que os jovens têm."

Quando senti que já podia parar de dançar fui eu que pedi para dançar mais. Ouvi e dancei a música mais uma vez.

"E reparaste na saia que tens vestida hoje?"

Não, não tinha pensado nisso. É uma saia comprida. De manhã na estação de comboio tinha passado pelas ciganas que estão ali a vender roupa na rua. e a minha imagem apareceu reflectida num espelho e pensei em como eu estava hoje outra vez vestida à cigana. Mas agora a dançar não me estava a lembrar disso.

"É essa energia que te faz dançar assim. Precisas de resgatar e reviver isso. Daí também vem a música que corre no teu sangue."

E no fim, sim, Jesus disse-me para fechar os olhos. E vi que os degraus estavam cheios de seres de luz a bater-me palmas. E foi sem dúvida dos momentos mais emocionantes e mágicos da minha vida. Senti uma alegria que não tem tamanho. Quase que voava...

Quando vinha a caminho de casa lembrei-me que a Lena e o Rui deviam estar admirados por eu nunca mais aparecer. Enviei uma sms porque não me sentia capaz de falar, nem queria quebrar aquela conexão. Senti frio. E perguntei a Jesus se não era suposto eu ainda estar quentinha por causa daquela energia toda de Luz que recebi. Passado um minuto ouvi: "Tu e o suposto..."



PS: As fotografias foram tiradas à chegada, num momento em que eu ainda não fazia ideia do que tinha ido ali fazer.

PSD(LOL): Reparei (só para usar a palavra que Jesus mais usou nestas últimas experiências...) que não falei no jogo de ping-pong que joguei com o Mário há poucas semanas atrás. Na altura Jesus chamou-me a atenção do prazer e entusiasmo que senti ao jogar e de como nos rimos tanto, tanto, e de como ainda nos rimos só de falar nisso, e que esse jogo era do tempo da minha adolescência. Na verdade, acho que praticamente nunca mais tinha jogado, mas quando era adolescente jogava imenso porque tinha mesa de ping-pong em casa e adorava.

domingo, 25 de novembro de 2012

DECLARAÇÃO DE AMOR

“Tão triste que acho que só uma declaração de amor me animaria hoje.”

Escrevi isto no FB antes de sair de casa. Estava a minutos de me despedir do meu filho e da minha mãe e quando olhei para a frase que tinha acabado de escrever pensei se era tristeza se era carência. E questionei-me se devia ter escrito aquilo. Parecia mesmo que estava a pedir que me dissessem o quanto gostavam de mim. Mas tinha escrito sem pensar. Era mesmo o que me ia na alma.

Nem sabia que ia receber a maior declaração de amor que algum dia a minha mãe me fez.

E quando hoje me aproximei para me despedir abraçou-me com muita força, deu-me muitos beijos e ao meu ouvido e já a chorar disse que eu era a princesa dela. E que pensava muitas vezes, em como eu, que fui criada como uma princesa, andava sempre com as malas na mão, sozinha, sem ninguém que cuidasse de mim. E que eu quando era pequenina tinha sido mesmo uma princesa. E se eu sabia que eu continuava a ser a princesinha dela. Eu disse que sabia e as lágrimas também me caíram.
Depois foi o meu filho que me abraçou e me disse que me amava muito e que se eu precisasse de alguma coisa dele para lhe dizer. Fosse o que fosse. Fez-me prometer que lhe dizia.

Cheguei à estação de Campanhã cedo, e enquanto esperava no bar reparei que ao meu lado estava afixado este quadro que falava sobre o azul…

sexta-feira, 23 de novembro de 2012

RAPTURE

A envolvência da energia de Jesus estava a ser de tal forma intensa e arrebatadora, depois de ter sido praticamente centrifugada num tunel de Luz branca que me libertou de pesos que carregava como se fossem chumbo e ferro, que, extasiada, perguntei se podia ficar só naquele estado sem percepcionar mais nada e sem tratar mais nada. Sim, podia. E pela primeira vez perguntei também:

- Jesus, o que posso publicar no blog que tenha a Sua energia?

- "Podes publicar esta música."

Toda a meditação estava a ser feita ao som desta música, em replay.

O momento em que me foi oferecida pelo Mário foi um momento de magia. Há muito que uma música não me tocava tanto. E quase me senti intrigada pelo efeito que estava a causar em mim, porque só queria estar a ouvi-la e não me saía da cabeça.

Esta meditação foi ontem de manhã, e à noite recebi uma mensagem de uma pessoa encantadora que me contou o incrível efeito que a publicação desta música há 4 dias atrás, no meu mural do FB, teve em si, no seu dia e por consequência, na sua vida.

Realmente, nada é por acaso.



Voltei aqui porque gostei que o Miguel tivesse publicado a letra desta música no meu FB, e por isso vim publicá-la também aqui:

Rapture (arrebatamento)
Eyes are falling
Lips are falling
Hair is falling to the ground
Slowly, softly
Falling, falling
Down in silence to the ground
All the world is falling, falling
All the blue
From me and you
Tear drops falling to the ground
Tear drops
I'm talkin' 'bout your tear drops
For instance
Oh my mama
She's been falling
Falling down for quite some time
And oh my papa
He's been falling
Falling down for quite some time
Oh my friends
I've watched them falling
Falling softly to the ground
Oh the leaves
The Leaves are falling
Down in silence to the ground
Is this the rapture?
Is this the rapture?
Why don't you tell me
Is this the rapture?
Is this the rapture?
Our father who art in heaven
For the kingdom, the power, the glory, yours
Now and forever




terça-feira, 20 de novembro de 2012

MÃE, VOU FAZER VOLUNTARIADO NO IPO.

Há pouco, ao jantar:
- Mãe, já te disse que vou fazer voluntariado no IPO, e que já falei com a Dr.ª e tudo?
- Voluntariado em pediatria?
- Sim.
- Sabes que vai mexer muito contigo, não sabes? Vais ter que assistir às quimios.
- Sei, mas estou preparado. Dei tanto valor à ajuda que lá recebi que estou ansioso por poder dar a mesma ajuda.

Além de super orgulhosa fiquei feliz, porque ninguém compreenderá e apoiará tão bem aqueles meninos do que um menino que passou pelo pior que eles podem passar. Ele fez a quimioterapia mais agressiva que há. Ainda hoje passa pelas consequências da quimio e da radioterapia. Na maior parte das manhãs acorda com o sabor da quimio na boca. Voltou a tomar o medicamento que tomava para os enjoos que a quimio provocava. E já passaram três anos desde que acabou o tratamento. Muitas vezes não aguenta a viagem Porto Paredes de autocarro, quer à ida, quer à vinda da escola, em consequência da radioterapia.

Poderá ajudar muito aqueles meninos porque ainda por cima ele é um poço de ternura.

domingo, 18 de novembro de 2012

MOBY LIVE 2012

Continuam as músicas...

Este concerto do Moby sou eu. Vibro e deliro em cada música. Do principio ao fim.

Moby está dentro do meu coração, a par dos U2 e Pink Floyd, já aqui o disse muitas vezes (e não deixa de ser curioso como os últimos textos são exactamente sobre estas bandas e este musico, como foi uma sequência absolutamente natural, que surgiu completamente por "acaso", porque até este concerto que estou aqui a partilhar e deu origem a este texto, o vi hoje pela primeira vez).

E quando vejo e ouço este vídeo, que começa logo de forma arrepiante, sinto-me toda orgulhosa da foto que tirei com ele e da forma como isso aconteceu, quando veio dar o concerto ao Porto e que também contei aqui num texto sobre ele. E que foi a primeira grande prenda que o Céu me deu assim que terminaram os tratamentos do meu filho.

No concerto eu não parava de saltar, e nem sequer era ao ritmo das musicas, era porque parecia que a energia não cabia dentro de mim. Esta energia azul...

Guardarei como um dos momentos mais marcantes e gratificantes da minha vida aquele em que, numa meditação, fui levada a um nível de frequência energética onde a alma do Moby, digamos que me foi apresentada.

Quando olho para as violinistas, para todos os Indigo no palco, sinto uma profunda gratidão por eles nos mostrarem que o Mundo pode ser diferente.

Are you ready for Moby?




(Ouvir de preferência com phones)

quinta-feira, 15 de novembro de 2012

PINK FLOYD - AINDA AS MÚSICAS

Há uma hora atrás estava a conduzir do Porto para casa. O meu filho vinha comigo. Tinhamos estado a ouvir parte de um CD e depois passamos para o rádio. A forma como conciliamos as estaçõe e as músicas que queremos ouvir é muito engraçada, porque às vezes canso-me de ouvir música house e coisas do género, e ele cansa-se de ouvir as músicas de que eu gosto. Felizmente há muitas de que gostamos os dois. No Verão, ao passar numa rotunda, uns rapazes que lá estavam levantaram-se e bateram-me palmas. Fiquei intrigadíssima. Nem sequer estava a conduzir com velocidade...e depois é que percebi: era pela música que eu vinha a ouvir, ainda por cima em alto volume. Porque era uma música que normalmente só os jovens é que gostam. E gostar de algumas dessas músicas aprendi com o meu filho. Ainda hoje ele pôs o volume mais alto quando estava a dar uma determinada música da onda dele, e disse "alto som", e eu respondi "realmente". Quando em Agosto íamos ao hospital para lhe fazerem o curativo, muitas vezes iam amigos dele connosco. E fazíamos uma espécie de jogo: cada um de nós, à vez, escolhia uma estação de rádio para ouvir uma música. Nem sempre a deles, nem sempre a minha. E eu lá tinha de ouvir as musicas "hard core" e eles as minhas "tangas". O que eu me ria quando de propósito escolhia uma música tipo Tony Carreira.

Bem, mas hoje lá vinhamos a ouvir o CD, até que passamos para rádio. Começou a dar a New York de Alicia Keys. E imediatamente a seguir Better Man dos Pearl Jam. E eu perguntei: "Meteste outra vez o CD, Zé?" Não, é rádio. Eu olhei para o visor e vi que realmente era a RFM que estava a dar. "Ui...mas estas músicas estão gravadas no CD, exactamente por esta sequência. Se continuassemos a ouvir o CD eram estas músicas que iam dar. "A sério, Mãe??" A sério. E pus o CD a dar e ele comprovou que tinha New York de Alicia Keys e imediatamente a seguir Better Man dos Pearl Jam. "Ui!!!!!!!!!!" Foi a única coisa que o Zé conseguiu dizer. É que não é um alinhamento muito provável. E ainda por cima foi ele que gravou o CD, mas há anos e nem se lembrava.

Já de manhã cedo eu tinha tido um brinde. Fui a casa de uma amiga, aonde nunca tinha ido, e ela tinha este quadro na parede da sala:


Que bela surpresa! Os "meus" Pink Floy" logo pela manhã. Pedi-lhe autorização para tirar uma fotografia mas foi ela que acabou por a tirar. Fixe!

PS: Voltei aqui ao texto porque reparei num pormenor da fotografia sobre o qual a minha amiga na altura me chamou a atenção mas de que eu já não me lembrava. Na foto aparece o meu reflexo, em parte dentro do triângulo. E a verdade (e a Lena é testemunha) é que quando faço terapia, começa sempre por me aparecer a energia do triângulo. De Aquário. Ainda por cima este é o triângulo dos Pink Floyd. Giro, isto. Muito giro. Afinal vou falar no nome da Filipa (do Porto), porque além de ter gostado muito, foi muito importante estar ela hoje.


Uma das maravilhosas musicas do album com esta capa:

ONE dos U2

Hoje de manhã estava a conduzir e a entrar na VCI. E de repente a energia de Jesus ficou tão presente e a olhar para mim com os olhos mais bonitos que já vi- Jesus é energia mas pode manifestar-se com uma forma - que pensei que até era perigoso para a condução que Ele se fizesse sentir com tamanha intensidade. Lembrei-me logo de uma situação que me aconteceu há seis anos atrás. Quando ia a conduzir sobre a ponte do Freixo e no rádio estava a dar a música "One" dos U2. Quando o Bono pronunciou a palavra "Jesus" senti a energia de Jesus descer tão rápidamente e a conexão foi de tal maneira forte que por segundos pensei que era impossível conectar com mais intensidade ou o meu corpo explodiria. No sentido literal do termo. Foi a primeira vez que senti que o nosso corpo só aguenta o contacto com uma "dose profilática" da energia de Jesus para não entrarmos em curto circuito. A noção disso foi bastante nítida. Ia a conduzir pela faixa da esquerda e a comoção era tão grande que não me sentia capaz de continuar a conduzir embora percebesse que não podia parar. E mesmo que conseguisse passar para a faixa da direita não o poderia fazer, porque ali não é sítio onde se possa parar. Como é que o carro continuou a andar e não provoquei um acidente foi um mistério para mim. Um mistério relativo, porque obviamente não estava a conduzir, mas a ser conduzida.

E hoje ao lembrar-me disso comecei a sorrir e a pensar neste slogan: "Se conduzir não beba, não fale ao telemóvel e não conecte com a energia de Jesus." Continuava eu a sorrir com esta minha piadinha quando Jesus me diz para mudar para rádio. Vinha a ouvir um CD desde que saí de casa. Mudei para rádio que estava sintonizado na RFM. Estava a dar "Amor Precioso" do Miguel Ângelo. Sorri porque gosto imenso do músico e adoro este tema. Mas estava mesmo, mesmo, no fim da música. E começa "One" dos U2!!!...Catarse...choro, choro, choro...Vinha com o vidro da janela um bocadinho aberto e até o fechei, tão alto eu chorava. Um choro muito sentido e muito grato.

Uma coisa era eu ligar o rádio "por acaso" e a música estar a dar, como já aconteceu "N" vezes. Outra coisa é Jesus dizer para ligar o rádio quando eu estou a pensar na música, e a música começar.

É como a história da pedra, que contei aqui há pouco tempo: uma coisa era eu encontrar uma pedra que dizia "Te amo Cris", outra coisa é Jesus dizer-me para estar atenta ao que estava escrito nas pedras e encontrar minutos depois uma pedra com as palavras "Te amo Cris". A forma como acontece e o timing, é que nos deixa atónitos. E em êxtase.

Fui procurar um vídeo dessa música para publicar aqui, e por razões que para mim são especiais, procurei um vídeo que fosse extraído do concerto 360º no Rose Bowl, de 2009. Neste concerto a música foi precedida de um discurso de Desmond Tutu, em directo.

Sempre que ouço esta música fico maravilhada. Sempre. E gosto especialmente dos vídeos deste concerto. Ai os U2...que são seres iluminados. Que são avatares. Aliás toda a concepção deste converto 360º reflecte a ousadia de trazer a energia da magnitude do Céu à Terra.

Ah, e no fim da transmissão da música na RFM, o locutor lembrou que quando há pouco tempo fizeram um inquerito juntos dos ouvintes sobre qual a melhor música de sempre, foi esta música que ficou em primeiro lugar, ou seja, foi considerada pelos ouvintes da RFM como a melhor música de sempre.



PS: Esta é o melhor vídeo da música, embora seja legendado em português do Brasil.

segunda-feira, 12 de novembro de 2012

FILHO DE CIGANA

No texto de ontem comentei, en passant, que tenho vidas passadas de nómada. Algumas dessas vidas são de cigana. E a minha mãe, que não sabe nada disso, porque nem sequer acredita em vidas passadas (mas que assistiu a uma cigana perguntar-me mal me viu: "Você é um dos nossos, não é?"), há poucos minutos, ao ver o meu filho dormir no chão, e por ele preferir dormir em qualquer sítio, menos na cama, disse-me: "O teu filho parece cigano, ele deve ter genes de cigano, algum antepassado dele era cigano, com certeza."

Há coisas extraordinárias.

-------------------------------------------------------------------------------------

PS: Na sequência da minha resposta ao comentário da Lena, resolvi voltar ao texto e publicar esta foto da minha mãe, do tempo em que lhe diziam que parecia uma cigana.


E outra de 2005, em que estamos juntas e eu com uma das saias compridas que sempre gostei de usar. Também só há alguns anos é que deixei de usar as grandes argolas que costumava usar. Agora só raramente as uso. Por falar nisso, estou agora a lembrar-me de um par que era das minhas preferidas e que não vejo há anos. Devo tê-las perdido.


domingo, 11 de novembro de 2012

A TRISTEZA DAS VIAGENS

Ainda não parei de chorar. Desde que me despedi da Lena, às 10,30h, que choro sem parar. Cada vez me custa mais a despedida. Cada vez me custam mais as viagens. Cada vez me custa mais carregar as malas e arrasta-las pelas estações. É meio dia de Sábado e estou no comboio a arrancar de Santa Apolónia em direcção ao Porto. Estou cansada. Apetecia-me passear pela marginal, por Lisboa e desde que acordei estive a fazer malas e a apanhar transportes. Para cima, para baixo. Para a frente e para trás. Esta tem sido a minha vida. Às vezes sinto que é uma grande bênção. Outras vezes sinto que é um grande desgaste. Na verdade, sei que é tudo ao mesmo tempo. Uma bênção porque posso estar parte do tempo em locais que adoro, com pessoas que adoro. Posso aproveitar o melhor de dois lados. O melhor de estar em Lisboa e depois o melhor de estar no Porto. Gosto de estar nos dois lugares. E isso é uma bênção. Mas ter que andar sempre com malas e passar horas e horas em viagem, é muito cansativo. Um cansaço que me fragiliza, me desgasta, me desenraíza, e por isso também me torna mais leve. Me permite voar. Porque não estou presa nem ancorada a nenhum lugar. As viagens dão-me asas. Só que hoje não me apetecia voar. Hoje apetecia-me ficar quieta. E por isso quando estava na estação de Algés, à espera do comboio para o Cais do Sodré, para daí ir para Santa Apolónia, as lágrimas começaram a cair-me. Sem parar. Limpava, limpava, e continuavam. Comecei a sentir-me quase envergonhada. Entrei no comboio com as lágrimas a rolar pela cara. Pensei que era uma situação estranha. Passar pelo corredor do comboio e enfrentar aquelas pessoas todas com lágrimas a cair. Depois o único lugar vago era em frente a duas pessoas. Que olhavam para mim enquanto eu continuava a limpar as lágrimas. Já no táxi a caminho de Santa Apolónia, olhava para o rio , para o sol a abrir, e as lágrimas caíam.

Agora já aqui estou no comboio para o Porto, e continuo. Estou a pensar que às tantas vou chorar todo o caminho. E estou lembrar-me do que aconteceu em Setembro. Era sexta-feira ao fim da tarde, e antes de ir apanhar o comboio para o Porto pedi à Lena que me fizesse uma limpeza energética. Quando acabou ela disse-me: “Jesus esteve a limpar-te e disse para não ires a chorar toda a viagem no comboio, para olhares para o que se passa à tua volta e te lembrares que Ele está contigo. Que desta vez não é para ficares triste. “ Nem por um segundo duvidei do que a Lena me estava a dizer mas respondi que achava isso muito estranho porque eu não me estava a sentir nada triste, pelo contrário, estava alegre e bem disposta e por isso não estava a compreender o “recado”. Despedi-me dela e quando ia a caminho da estação peguei no telemóvel e vi que tinha quatro chamadas do meu filho. Não era normal, porque ele sabia que à hora a que tinha ligado eu não podia atender. Liguei-lhe, apreensiva, e ele disse-me que estava no hospital, que tinha ido de urgência porque a enfermeira que lhe estava a fazer o curativo no centro de saúde ficou alarmada com o estado da cicatriz e mandou-o para o hospital mas que no hospital também não estavam a perceber o que se estava a passar com a cicatriz, e recomendaram que fosse visto no IPO. Fiquei arrasada, triste, e quando desliguei comecei a chorar. Só mais tarde, já no comboio,é que me lembrei do que a Lena me tinha dito. E compreendi o “recado”. Mas estava a ser difícil parar de chorar. E comecei a ouvir Jesus dizer-me para olhar pela janela. E vi como o Céu estava a ficar cor de rosa e lindo. E Jesus dizia-me para eu continuar a olhar, que era Ele. E nessa altura eu já chorava era de comoção pela presença e protecção d’Ele. Às tantas sentia-O comigo no comboio e dei por mim muito esticada, imóvel como uma estátua e a olhar pelo canto do olho, como se não O quisesse perturbar e para Ele continuar ali. Ele riu-se e disse-me que estava ali para eu descontrair, não para eu ficar em tensão. Realmente, que absurdo. Acabei por rir também e ficar a desfrutar de tamanha bênção. Porque no momento em que conectamos com a energia d’Ele o mundo pára. Tudo perde importância e as preocupações deixam de existir. O Mundo e a Vida ficam perfeitos e deixamos de precisar seja do que for. Descontraí e confiei, como sempre faço, que iria acontecer só o que tivesse mesmo que acontecer.

No dia seguinte o médio do IPO disse que afinal a cicatriz estava perfeita e que as enfermeiras se tinham alarmado com algo que só aparentemente era grave, mas que afinal era uma reacção da pele própria de um processo de cicatrização daquela natureza. Alívio.

Os tais altos e baixos que me fazem sentir que a vida é uma montanha russa. Para cima e para baixo, como estas viagens. Não pertenço a lado nenhum. Tal como não pertenço a ninguém. E este estilo de vida (que não é novo para mim, porque tenho memórias de vidas passadas de nómada) faz-me treinar a libertação de apegos. Ajuda-me a libertar-me de coisas, para facilitar as viagens. Ajuda-me a ficar só com o essencial.

Agora vou meditar. A ver se o choro pára e se começo a vibrar pela alegria de estar a caminho de ver e abraçar o meu filho, e que é a razão destas constantes viagens.

Logo que fechei os olhos Jesus disse-me para olhar pela janela e para imaginar que via lá fora a Olinda Cristina a dançar. Tal como os passageiros do outro comboio a viram , quando passaram por ela. Sorri. E Ele disse-me que eu preciso de mim. De me lembrar da minha própria alegria. Que eu sou a minha maior inimiga, quando me auto boicoto, mas que também sou a minha maior amiga.

Recebi agora uma mensagem da Lena. Termina assim: “Boa viagem amiga querida.”

Ela sabe como está a ser difícil para mim. Sabe o quanto me custou hoje a despedida. A mim e a ela também. O Rui já tinha saído de casa e ao fechar a porta voltou para trás para se despedir melhor quando se lembrou que eu ia demorar mais tempo do que o costume a voltar.

Ontem tínhamos feito um jantar em jeito de despedida provisória, com brinde e tudo. Rimo-nos tanto, sentimo-nos tão bem na nossa alegre casinha, que cada vez nos custa mais separar. Deixar, largar, perder, tem sido a minha vida. Partir, chegar. Para logo a seguir partir outra vez.

Viver num lugar, com o filho no outro. Faz com que eu nunca me possa acomodar, instalar. Nunca posso ficar só em Lisboa, nem nunca posso ficar só no Porto. Há dias Jesus mostrou-me a mim a pairar no ar. E disse que ali é o meu lugar. A voar. É bonito, realmente. Mas às vezes cansa. Como hoje.

Cheguei e abracei o meu filho, que estava a dormitar no sofá. Ele abriu os olhos e disse: “Mamã, estás tão linda!...” E tudo passou. E senti-me muito feliz por poder abraçá-lo e beijá-lo.


Sábado, 10.11.2012



sábado, 3 de novembro de 2012

Visualização dinâmica do blog


Gostei de espreitar este blog através do sistema de visualização dinâmica - é uma panorâmica geral de todos os textos, com fotos.

E para experimentar essa visualização basta acrescentar ao endereço do blog: /view/mosaic


Ou seja: www.olindacris.blogspot.pt/view/mosaic

Foi uma das coisas que descobri ao renovar a imagem do blog. Como se vê, é sempre saudável renovarmos e inovarmos. Aprendemos coisas novas. Enriquecemo-nos.

Mas gosto muitíssimo mais de ver o blog na sua forma original e mais simples: www.olindacris.blogspot.pt

I really like it.



quinta-feira, 1 de novembro de 2012

30.000 VISUALIZAÇÕES. OBRIGADA.

Hoje, ou melhor, ontem, o Pedro Quitério num comentário ao último texto deu-me os parabéns pelas 30.000 visualizações deste blog. Quero agradecer ao Pedro, por ter sido ele a lembrar-me disso e por ser um assíduo comentador deste blog. Foi a primeira vez que fiz amizade com alguem sem conhecer pessoalmente. Apesar de conhecer bem a filha Rita, ao Pedro não conhecia. Começamos por nos tratar por você, depois por tu, e finalmente conhecemo-nos em pessoa. A sua amizade é uma das bençãos da minha vida. Ainda esta semana tive uma prova disso. E começo por falar nisto porque é elucidativo das bençãos que este blog me trouxe.

Comecei por não querer escrever. Muito menos num blog. Depois não o queria divulgar. E foi aí que conheci a Lurdes Jóia, que foi a primeira comentadora anónima deste blog, e materializou assim o pedido que eu tinha feito ao Céu, de me mostrar através de um comentário anónimo que eu tinha mesmo que divulgar. Eu, que nunca tinha feito pedidos destes porque o Céu não anda a nosso bel prazer, mas a minha resistência a divulgar era tanta que resolvi arriscar esse pedido. São muito os textos em que falo da amizade que cresceu entre mim e a Lurdes, que foi outra grande benção na minha vida e hoje há-de ser uma das pessoas com quem vou brindar a este número. Sim, porque se brindei com champagne nas 3.000 visualizações não deixarei de o fazer agora que o número se multiplicou por dez.

E as bençãos não pararam de me chegar através deste blog. Através de TODOS os comentários que fui recebendo e através do feed back de pessoas que encontrava e me falavam do blog sem que eu imaginasse que o lessem. Ainda há dois dias atrás recebi um dos mais lindos emails que já li na vida, de alguem que contava o efeito que o último texto tinha tido em si, tal como se tivesse feito uma terapia comigo.

E ontem, ontem, recebi outro dos mais importantes emails que já recebi. Do Diogo, a quem quero agradecer aqui publicamente e dar-lhe os meus parabéns por ter tido a coragem de tomar uma das decisões mais dificeis que se pode tomar na vida. Pelo que me contou, a minha resposta a um comentário dele teve uma sincronicidade espantosa com essa decisão e saber disso deixou-me muito feliz. Mais feliz ainda porque nunca respondo aos comentários sem sentir que é o momento de o fazer. Nunca percebi porque é que fazia diferença ser num dia ou ser no outro, já que normalmente me limito a agradecer, e agora percebi.

E agora reparo, que curiosamente ontem recebi a visita surpresa da Claúdia Raimundo que foi outra comentadora assídua deste blog e que me emocionou tantas vezes.

A todas as pessoas que me lêem eu agradeço. E por todas, todas tenho um carinho especial. Agradeço muito especialmente aos que me acompanham mais de perto, deixando comentários não só no blog mas também na minha página do Facebook. Enchem-me de alegria e felicidade, e muitas vezes, de surpresa também.

E por falar em alegria, não quero deixar de partilhar o que me aconteceu há três dias atrás. Ao fazer uma extensa caminhada pelo passeio marítimo de Algés, num determinado ponto Jesus voltou a desafiar-me para dançar. Desta vez senti-me menos inibida, aliás nada inibida porque para meu alívio não estava ninguém perto. Mas quando vi que o comboio se estava a aproximar e que a linha era apenas a três metros de mim, retraí-me e ainda o comboio estava a passar e já Jesus estava a dizer-me: "As pessoas que vão neste comboio e te estão a ver gostavam de ter a tua alegria. Por isso, tens vergonha de quê?"

E isso fez-me lembrar de um episódio de há alguns anos atrás em que numa festa, uma amiga de uma amiga minha me ouviu rir. Veio ter comigo e disse-me que dava tudo o que tinha para se rir como eu. Naquele momento tive uma epifania. Porque aquela senhora tinha tudo o que eu durante a maior parte da minha vida achei que precisava para ser feliz. Sobretudo todo o dinheiro. E afinal ela era tristíssima e era capaz de dar tudo para se sentir como eu. Dei-me conta de que eu já tinha tudo o que precisava e não sabia.

Minutos depois do comboio passar e da dança acabar, já tinha eu retomada a caminhada normal, Jesus disse-me para parar, sentar numa das muitas pedras que ladeiam o passeio marítimo e olhar para trás para ver um efeito de sol de que eu ia gostar. Não estava sol. Mas de repente uns raios furaram por entre as nuvens escuras e formou-se uma linha luz prateada no horizonte.



Mais uma comoção. Antes de me levantar Jesus disse-me para estar atenta às pedras e ao que estava escrito nelas. À minha volta nenhuma pedra tinha nada escrito. Quando me levantei vi que a pedra onde estava sentada tinha escrito o numero trinta e seis. O que queria isso dizer? Que significado teria aquele número? Não fazia a mais pequena ideia. E fui a conjecturar sobre isso enquanto continuava a caminhar e eis senão quando reparo nesta pedra:


Incrível. Incrível. Fiquei ali a rir-me, a rir-me, arir-me para Ele, comovida feliz da vida. E quando cheguei a casa não parava de falar nisso à Lena.

Comecei este texto para agradecer a quem me lê, pelas 30.000 visualizações, e afinal não parei de escrever. São sete horas da manhã e não dormi. Porque quando peguei no computador para começar a escrever, cerca da meia noite, senti que hoje tinha que mudar a imagem do blog. Não me dava jeito nenhum ser hoje, mas percebi que tinha mesmo de ser. Há que tempos que andava a intuir que ia ter que fazer isso, mas até me dava um frio no estômago pensar como o ia fazer, porque criar a imagem inicial do blog me deu uma trabalheira imensa e já nem me lembrava de como é que se fazia. E assim foi, estive desde a meia noite até agora a trabalhar nisto, e a foto não ficava direita de maneira nenhuma, nem depois de eu esgotar todas os metodos que achava que possiveis. Só não desisti porque senti que tinha mesmo de ser hoje. E compromisso é compromisso. Até perdi o sono. Outra coisa era que não estava a perceber porque é que tinha de ser aquela foto se o rosto até estava um bocado escondido pelo cabelo. Mas o Céu lá me fez perceber: é que naquela foto eu tenho no cabelo o sol, o sal e o ondulado da água do mar, porque tinha acabado de dar um mergulho no mar da "minha" praia... ou seja, a foto - tirada há apenas 20 dias - tem a minha energia. Bem, mas agora que está tudo, vou dormir. Feliz e contente.

OBRIGADA. OBRIGADA.