segunda-feira, 31 de dezembro de 2012

OBRIGADA E FELIZ ANO NOVO!

Não pensei que ia escrever a cerca de 40 minutos da passagem para o novo ano.

E escrever sobre o motivo que me tem provocado mais resistência a escrever. Que é o de achar que me estou sempre a repetir, que não é muito interessante falar tanto de mim e da minha conexão com Jesus, e também por achar que tenho uma grande falta de jeito para escrever sobre o que passa e o que sinto nessa conexão, por não encontrar palavras para descrever o que para mim, quase sempre, é indescritível.

E porque escrever aqui é um dos maiores desafios que me foram propostos nos últimos anos. Expôr-me a este nível, quer por ser sobre questões íntimas como é a fé, e públicamente, implica um confronto com um dos meus maiores medos. O medo da crítica e do julgamento. Sempre preferi calar-me, sempre preferi ser submissa, do que falar, do que enfrentar. Sempre preferi até porque não conseguia ser de outra maneira. Dizer o que pensava ou sentia quando isso implicava enfrentar alguem despertava as minhas memórias de morte por execução. Falar nessas condições para mim implicava poder ser morta. E há pouco tempo surpreendi-me, porque depois de falar assim com uma pessoa, pensei para mim mesma:"Ui...não morri." E lentamente, tenho vindo a recuperar uma coragem que estava afundada pelo medo. Quando há algumas semanas contei de ter acedido a três momentos de vidas passadas em simultâneo, e Jesus me ter dito para me concentrar numa delas, era precisamente para resgatar a coragem que tive nessa vida de não renegar a minha fé, apesar disso ter implicado a morte.

Por saber que o que escrevo é sujeito a crítica e julgamento por ser sobre assuntos delicados e que ainda estão longe de ser consensuais, como a fé, escrever é-me muitas vezes difícil. Mais ainda porque envolve o nome de Jesus, que merece o maior respeito que eu possa sentir por um Ser.

E enquanto escrevia agora o nome de Jesus ouvi "Jesus Christ" na musica que estou a ouvir enquanto escrevo. Uma música que nunca pensei que pudesse ter energia d'Ele, até a ouvir. Por preconceito meu. Porque supostamente (lá estou eu com o suposto) achava eu que um cantor que canta o tipo de música que ele canta, não se relaciona com a Luz. Jesus tem vindo a desmontar os meus preconceitos mostrando-me como Ele pode estar onde eu menos posso esperar. Como as aparências enganam. Como só preciso de sentir a frequência energética. Livre de aparências. E para se sentir basta abrir o coração, e como isso é o mais importante. Abrir o coração, para que a Luz d'Ele, a energia d'Ele, entre.

E este blog ajudou-me a abrir o coração. Abri o coração apesar do medo.

E isso aproximou-me mais d'Ele. E das pessoas que me lêm e me devolvem uma felicidade imensa...quantas vezes choro quando leio comentários...quando encontro pessoas que lêm o que escrevo..e que ao contrário do que temia, só me dão Amor...o Amor d'Ele, que eu sinto em cada um que me está a ler neste preciso momento.

Obrigada!!!!! FELIZ ANO NOVO!!!!



sexta-feira, 28 de dezembro de 2012

BE FREE AND BE COOL

Aqui está um vídeo magnífico e muito inspirador, que recebi de uma amiga há algum tempo e de que me lembrei hoje, mesmo a calhar em tempos de mudança.

Be free and be happy!




E enquanto estava a escrever estas palavras, o meu filho veio ao meu quarto, e sem fazer ideia do que estou aqui a fazer no computador, colocou uma lâmpada azul no candeeiro da mesinha de cabeceira. Perguntou a sorrir: Que achas? Não fica diferente? Não achas que fica mais...

Mais cool, respondi eu.

É isso. Podemos mudar até a côr da lâmpada do candeeiro. Podemos mudar-nos a nós. Tornarmo-nos mais livres e irreverentes. E mais felizes. E ao mudarmo-nos a nós mudamos a nossa vida.

Uma boa nova vida!


segunda-feira, 24 de dezembro de 2012

DIA 21 E O LIVRO

Deixei que a música passasse pelas minhas células. As acalmasse e as harmonizasse. E me levasse para uma frequência de vibração mais elevada. Deixei-me ir. Mais de 10 minutos sempre a subir. Mais uma vez cheguei a um lugar aonde nunca tinha estado. A primeira pergunta que fiz a Jesus foi sobre o porquê de ter sentido a Luz entrar através das mãos, enquanto subia de frequência de vibração, e não através do chakra da corôa ou do cardíaco, como é habitual.

"Porque é com as mãos que curas. E hoje queria falar-te disso.

Vou mostrar-te o teu percurso. Ontem fiz-te ir buscar as tuas fotografias de pequenina, para te mostrar o teu percurso nesta vida. E hoje quero mostrar-te o teu percurso ao longo de vidas. Mostrar-te onde chegaste hoje. Acedeste a esta lugar hoje porque aceitaste passar por desafios que equivaliam a aceitares fazer uma viagem ao espaço. Exigiam a mesma coragem. Aceitaste ser projectada simbolicamente para o espaço,e não vacilaste. No entanto continuas a diminuir-te. Continuas a tentar controlar o ego com o ego.
"


Últimamente não tenho conseguido escrever por causa disso. Não sou capaz de escrever o que Jesus me tem dito e mostrado. Eu sei que é o meu medo. Medo de estar a exacerbar o ego. Mas quem me faz sentir esse medo é o próprio ego. Eu sei. Com medo de ser egóica estou a alimentar o próprio ego. Tento estar sempre alerta e consciente da influência do meu ego, e por ser do signo Leão mais ainda. Acabo por me restringir e censurar. E quanto mais faço isso mais vibro pelo ego, exactamente o oposto do que pretendia.

Há dias quando duas amigas me estavam a pedir para "interceder" por elas, eu respondi que não era mais que elas, nem especial, e por isso não fazia sentido esse pedido.

Nesse mesmo dia, Jesus perguntou-me porque é que eu fazia isso.

"Tens uma relação previligiada comigo, sim, não por seres especial, mas porque me escolheste, acreditaste em mim, abriste-me o teu coração, entregaste-me a tua vida. E eu tenho uma aliança com a tua alma."

E no dia seguinte quando ia a conduzir e no rádio do carro ia a dar Princess of China, de Rihanna e Coldplay, ouvi-O chamar-me "Princesa!"

Imediatamente disse a mim própria que não podia ser Jesus. Que esse não era um termo que Jesus usasse. Jesus nunca me chamaria princesa. E que princesas e principes para Ele somos todos. E que eu só podia ter percebido mal. E por causa das coisas até mudei logo de estação de rádio. E na outra estação começou imediatamente a mesma música. E ouvi: "Princesa! E vou-te chamar as vezes que forem precisas!"





Nesse mesmo dia de manhã, recebi de duas senhoras duas rosas amarelas (já aqui contei) com pérolas a enfeitar. Mais tarde Ele disse-me que eram as pérolas das princesas.


E nesse dia à tarde, uma amiga que não via há um mês ofereceu-me, sem mais nem menos, um anel. Um anel grande. Disse-me que não percebia porque é que me estava a oferecer aquele anel. Que até achava que não era o meu género. Que se em vez de tão dourado fosse prateado, até podia ser, mas assim achava que não. Mas que sentia que tinha que mo oferecer mesmo não sabendo porquê. Eu fiquei a olhar para o anel e nem sabia bem o que responder. Disse que realmente não parecia muito o meu género, mas que também estava a sentir que era para mim. E que também não sabia porquê.

E à noite, Jesus disse-me: " O anel, é o anel de princesa..."

E então chorei, chorei, chorei. Percebi todo o simbolismo. E desde aí em cada meditação recebo um elogio que não consigo reproduzir e não escrevo. Todos os dias tento. Todos os dias começo a escrever e não acabo. Paro, ou melhor, bloqueio, quando tenho que escrever qualquer coisa que Jesus me tenha dito e que eu tenha encarado como um elogio. Pus tudo em causa. A minha conexão e o meu ego.

Entre outras coisas, não consegui escrever que Jesus me disse que por eu ter estado em Belém a puxar a energia de Luz para aquele lugar, tinham colocado lá a estrela de Natal. E que isso era uma "manobra" do Céu para que os Seres de Luz pudessem tratar energeticamente as pessoas que iam ser atraídas para aquele lugar para verem a estrela da lotaria. E que não lhes saindo a lotaria na verdade lhes estaria a sair a sorte grande porque iriam estar a ser tratadas pela Luz mesmo sem o saberem. E que também por isso eu tinha vivido lá momentos tão mágicos.

Na verdade, os meus bloqueios já vêm de há algumas semanas. No penúltimo texto que publiquei eu já perguntava a Jesus se podia não o publicar. E numa das vezes em que voltei a perguntar, ao acordar, se tinha mesmo que escrever, se não era melhor parar, Jesus disse-me que durante o dia me respondia.

Para começar, logo de manhã, assim que entrei num café onde costumo ir quando vou trabalhar, a dona, que estava do lado de dentro do balcão e a alguns metros de mim, e que já me conhece há três anos começou a elogiar o meu aspecto. Nunca o tinha feito antes. E elogiou de tal forma, que cheguei a um ponto que fiquei embaraçada, já tinha dito obrigada tantas vezes, que já não sabia mais o que dizer. E o café cheio, e toda a gente a ouvir. Mas o que é que tinha dado à senhora desta vez...não percebia...e mal cheguei ao consultório fui ver-me ao espelho, tentar perceber o que é que tinha de diferente naquele dia. Não tinha nada, o cabelo até estava molhado da chuva e nem creme tinha posto na cara...achei que até estava com pior aspecto do que o costume, os olhos inchados...não percebia.

E logo a seguir quando estava a conversar com a Tânia, que eu estava a acabar de conhecer e com quem estava a conversar pela primeira vez, contei-lhe um episódio que se tinha passado comigo. E ela disse-me que sabia do que eu estava a falar porque eu tinha escrito sobre isso no blogue. Fiquei estupefacta...Ela conhecia o blogue?! Como assim?! E ela acrescentou que não só conhecia como o lia diáriamente. Que fazia parte do seu ritual da manhã. Que enquanto tomava o pequeno almoço ligava o computador e abria o meu blogue. E eu comecei a chorar. A chorar, porque senti a resposta de Jesus, a chorar por saber que aquela pessoa gostava mesmo do blogue e a chorar de alegria porque a surpresa que senti por alguem que eu não conhecia ler o blogue me confirmava que eu quando escrevo não penso que ninguém vá ler.

Já não é tão fácil manter-me nesse zero, e por isso estes últimos bloqueios.

O que não deixa de ser um paradoxo, porque na verdade nunca senti Jesus tão presente na minha vida. De forma tão permanente e intensa. Sei que Ele me "prometeu" isso por eu estar a passar por desafios muito difíceis para mim. Tal como escrevi o penúltimo texto, disse-me que nunca me tinha abandonado e que não me ia abandonar, muito menos agora. Também me disse que tenho sentido a Sua energia desta forma porque tenho conseguido manter o coração aberto apesar da tentação de o fechar. Quando dói parece-nos que se o fecharmos dói menos. Pura ilusão. Quando fechamos a Luz não entra e não reecebemos ajuda para lidar com a dor. E dói mais. E quanto mais eu abro o coração mais intensamente conecto com a energia d'Ele.

E na sexta-feira passada, dia 21, vi-me numa dimensão de Luz branca onde também nunca tinha estado antes, rodeada de Seres de Luz, em círculo. Jesus entregou-me uma espécie de papiro (é o termo mais próximo que encontro para o que quero dizer) enrolado, e disse-me que era o meu livro. Que agora sim, ia escrever um livro. Que agora já estava pronta. E que ia poder começar porque tinha sido fiel a mim mesma. Desde que Ele me entregou, há precisamente um ano atrás, através da Lurdes Jóia, a compilação dos textos deste blogue em forma de livro, eu comecei a corrigir os textos e a seleccionar a sequência dos textos para puder editar o livro. Mas sem grande convicção. E parei, por sentir que não era a altura. Convenci-me até de que poderia ser um bloqueio meu. E não avancei, apesar de considerar a hipótese de ser verdade o que amigos me diziam, que estava a desperdiçar uma oportunidade que Jesus me estava a dar, e que estava a passar o tempo de fazer isso, e que depois já não ia poder fazer. Aceitei que ia desperdiçar uma oportunidade mas que não ia escrever um livro se não sentisse que fosse a hora de o fazer.

E por isso, na sexta-feira, foi das maiores surpresas que podia ter tido. Ainda por cima no dia 21!!! Nunca, jamais, em tempo algum podia sequer imaginar que nesse dia Jesus me ia dizer isso.

E que que esta texto ia ser a primeira página do livro.



quinta-feira, 13 de dezembro de 2012

SPACE TRAVEL HAS BEGAN


The space travel has began.





O Céu não brinca em serviço. Poucas horas depois de ter publicado o último texto a médica do meu filho no IPO telefonou-me. Mostrou-se preocupada com os sintomas dele, depois de uma consulta a meu pedido. Percebi que um novo desafio vinha pela frente: mais consultas e espera pelo resultado de exames. Percebi também que seria para essa fase que o Céu me estava a preparar, quando começou, em Belém, a mostrar uma movimentação à minha volta equivalente à preparação para uma viagem ao espaço. Um novo desafio que me exigiria mais coragem. Desde esse dia os testes não cessaram. Começou a aparecer-me tudo o que estava relacionado com IPO e com o tempo em que o meu filho fez o tratamento. Em simultâneo com os exames que tem estado a fazer.

Até que chegou o dia da descolagem. E fui simbólicamente projectada para o Espaço e para o desconhecido.

A presença constante de Jesus despertou a minha fé a um novo nível. Disse-me que bastava conectar-me com Ele para enfrentar qualquer medo. Tem estado sempre presente. E as notícias têm sido tranquilizadoras. Ainda hoje estivemos no IPO e viemos muito animados porque aparentemente não há nada de grave.

Hoje é também o dia da publicação deste vídeo que me foi sugerido por Jesus. Não sou especialista nisto, aliás, não percebo nada, e por isso me deu muito trabalho principalmente pelos problemas técnicos que surgiam constantemente, mas o mais bonito era ver que não era eu que que o estava a fazer, porque tudo teve solução apesar de eu não imaginar como se resolvia.

E depois de ter estado parte da madrugada à volta disto, hoje de manhã duas senhoras ofereceram-me duas rosas amarelas, com pérolas. Quando os mimos vêm assim, do nada, normalmente vêm do Céu. E quando fechei os olhos e agradeci, senti um beijo de Jesus. As lágrimas caíram-me. Ele estava a agradecer-me a mim. E caíram-me mais lágrimas.

quarta-feira, 5 de dezembro de 2012

VIAGEM AO ESPAÇO

Estava no meu quarto a ouvir música e quase a dormir quando me senti transportada para Belém. Jesus levou-me e ficou ao meu lado, nos degraus em frente à Torre.

"Chora. Não há mais nada que possas fazer a não ser chorar. Não podes mudar nada. Não tens o poder de mudar nada. Chora, porque tudo aconteceu sem o teu controle. Chora, porque não esperavas.

Foi aqui que te mostrei como te estavamos a preparar. A apetrechar, como te disse."

Na noite em que estive exactamente naquele sítio a dançar, no fim, antes de ir embora, Jesus levou-me a um plano de Luz, onde senti uma movimentação à minha volta. Imediatamente reconheci uma movimentação idêntica à da preparação para a prova no barco de luz, no início deste Verão. O que me assustou. Para o que é que me estariam a preparar agora?

Desta vez estavam a vestir-me uma espécie de fato. De alguma forma semelhante a um fato de astronauta.

A única informação que obtive nesse dia foi a de que iria precisar da mesma coragem que é necessária para se fazer uma viagem ao espaço. Mais uma vez a necessidade de enfrentar medos e de avançar rumo ao desconhecido.

Passados três ou quatro dias, numa meditação, surgiu a mesma imagem. Que me despertou um medo profundo de avançar. Nesse momento fui levada a três vidas passadas em simultâneo. Nas três estava a viver os minutos que antecediam a morte eminente. Vidas a que eu já tinha acedido, mas a que precisei de voltar para que compreendesse melhor de onde vinham tantos medos e tão intensos e como fazer para os enfrentar.

Nem eu podia imaginar que no mesmo dia ia enfrentar um desses medos. Mas rapidamente me foi mostrado que era só o início. Que ainda nem sequer tinha descolado para a dita viagem. Entretanto, a imagem dos preparativos continuou a ser-me mostrada regularmente.

De cada vez, e como resposta à minha apreensão, Jesus dizia-me: "Nunca te abandonei, muito menos agora."

No Domingo mostrou-me como se estivesse presa pelo pés e de cabeça para baixo.

"Estamos a virar-te de pernas para o ar. A desconstruir-te. Para te libertares de conceitos e preconceitos. Para te abrires para o novo e o desconhecido."

E há pouco, quando em frente à Torre me dizia para chorar, acrescentava que tudo o que está a acontecer é novo para mim. São muitas situações ao mesmo tempo e todas muito diferentes umas das outras. Todas com grau de dificuldade elevado para mim. E nenhuma eu posso controlar.

"E que aconteceu no fim de semana não foi controlado por ti. Foi tudo conduzido por mim. E a prova disso é a forma como foste parar outra vez a Belém. Não contavas. Não foi nada da tua cabeça. E foi mágico. A mesma situação que te trouxe magia está agora a trazer-te tristeza. Também não contavas. Não feches o coração. Mantém o coração aberto, que de tudo é o mais importante e o mais difícil. Esse calor que estás a sentir é pela intensidade da minha Luz que estás a receber só porque tens o coração aberto (estava a sentir um calor brutal desde o início da conexão com Jesus que contrastava com o frio que tinha sentido mesmo antes de iniciar a conexão)."

Jesus, posso não publicar este texto?

"Podes."

Mas mostrou-me a ficar mais pequena. A encolher. E eu percebi.